Concebida para a 16ª Bienal de Sidney (2008), a videoinstalação é apresentada pela primeira vez no Brasil, e ocupa um dos maiores espaços expositivos do Instituto Inhotim. Por meio de uma expressão russa que nega a responsabilidade de alguém por algum ocorrido (traduzida literalmente como “Eu não sou eu, o cavalo não é meu), a obra integra um conjunto de trabalhos desenvolvido pelo artista enquanto produzia sua versão da ópera O nariz (1928), do compositor russo Dmitri Shostakovich (1906-1975).
As oito projeções simultâneas de grande escala, em loop, combinam imagens de arquivo, trechos de filmes, animação e cenas do próprio William Kentridge atuando.