William Kentrigde em colaboração com Philip Miler e Catherine Meyburgh, I am not me, the horse is not mine, 2008, [detalhe]. Foto: William Gomes
William Kentridge possui formação em estudos políticos e africanos (University of the Witwatersrand) e em belas artes (Johannesburg Art Foundation). As condições sócio-políticas na África do Sul pós-apartheid (regime de segregação racial) são evidentes na produção do artista, que inclui desenhos, objetos, vídeos e instalações. Ao misturar consciência social com ironia, o artista faz uso da narrativa dramática em obras que revelam experimentações tanto técnicas quanto poéticas. A noção de “fortuna” (acaso, sorte, ou algo que está em constante construção) é parte de seu processo artístico, assim como a transitoriedade e a memória.
Kentridge participou da Bienal de Veneza (1993, 1999, 2005 e 2015), e da Documenta de Kassel, na Alemanha (1997, 2002, 2012). Entre 2012 e 2015, a exposição Fortuna itinerou pela América Latina, incluindo o Brasil.
