Vanguarda Viperina (1985) faz parte de um conjunto de trabalhos em que Tunga lida com seres vivos, assim como em Laminadas Almas (2004). Na obra, vemos o registro fotográfico em preto e branco feito por Lúcia Helena Zaremba da performance que ocorreu em 1985, no Instituto Vital Brazil, instituição produtora de soro antiofídico.
Três cobras, após sedadas, foram trançadas, alternando suas pontas entre cauda/cabeça/cauda e, consequentemente, cabeça/cauda/cabeça. Aqui, é evidente o interesse do artista pela relação de três elementos que conferem a situação “três é um”: três cobras, três cabeças, três caudas, uma trança. Esse trabalho tornou-se referencial na produção de Tunga, sendo representado em esculturas, desenhos e instalações.