Tereza (1998) foi realizada pela primeira vez em 1998, no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), onde o artista reuniu um grupo de homens, que fizeram tranças usando pedaços de cobertores e fios de cobre. A ação fazia referência à técnica usada por presidiários para construir cordas grandes e fortes o suficiente para escapar da cadeia.
As “terezas” de Tunga representam a fuga do museu e de seus padrões academicistas e elitizados, interpretados como ultrapassados. Além das tranças, o espaço é preenchido pelo som da canção de mesmo nome, criada pelo artista e também pelo cantor e compositor Arnaldo Antunes. Em Inhotim, a Tereza foi criada com 565 cobertores, que foram trançados pelos funcionários do Instituto durante a inauguração da galeria.