Na produção de Tunga, as redes, reais ou virtuais, são recorrentes: redes de deitar, redes de pesca, redes de conexão entre corpos e coisas, redes que aprisionam ou que suspendem. Nessa obra, sem título foi desenvolvida entre 2012 e 2016, trinta redes ocupam a área externa da galeria, presas nas árvores do entorno e na própria estrutura da galeria. Nelas, o público visitante pode deitar e observar o que está à sua volta. A grande varanda, que envolve todo o espaço interno, é como um mirante. Dela é possível observar a mata densa que circunda a construção, e também ter um outro ponto de vista das obras, uma vez que a galeria é revestida por vidro.