As três esculturas de Edgard de Souza são parte de uma série em bronze fundido, desenvolvida ao longo dos anos 2000. A silhueta faz referência a uma figura masculina, baseada no corpo do próprio artista, em escala reduzida. No Instituto Inhotim, as obras foram agrupadas pela primeira vez sobre uma base elíptica de concreto.
Dispostas linearmente, as esculturas sugerem, num primeiro momento, a leitura de um movimento contínuo. Um segundo olhar, mais minucioso, revela uma ação fragmentada e sem relação direta entre causa e efeito em cada uma das poses. Estas são impossíveis e imaginárias, sugerindo tanto pulsão quanto introspecção, desmembramento e fusão de corpos.