Sem título (2001) é um dos exemplares mais relevantes do fim da trajetória de Amilcar de Castro. Ainda nos anos 1950, o escultor desenvolveu uma técnica regida por operações sem emendas, apenas de corte e dobra em chapas únicas de metal. Aqui, a utilização do aço corten como matéria-prima, que oxida com a ação do tempo, assim como o uso de figuras geométricas irregulares (e não círculos, quadrados e retângulos, como nas décadas anteriores) são parte de um interesse pelo orgânico.
Peças em escala ampliada também possibilitam o olhar através desses cortes, tensionando a relação entre interior e exterior.