Em sem título (2001), Edgard de Souza, revisita a tradição da estatuária em bronze, entre os séculos 17 e 19, importante referência para sua obra. O tronco é o ponto de contato entre os dois corpos – que passam a ser, ao mesmo tempo, dois e um.
É possível reconhecer um casal, mas também um único corpo e o seu reflexo. Voltadas para questões ligadas à corporeidade e à autorrepresentação, esculturas como essa evocam também a atmosfera da imaginação e do sonho.