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Neville D’Almeida

Belo Horizonte, Brasil, 1941 – vive no Rio de Janeiro, Brasil

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Cosmococa/CC3 Maileryn, 1973 de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Hélio Oiticica e Neville D’Almeida, Cosmococa/CC3 Maileryn, 1973. Foto: Eugenio Sávio
Galeria Cosmococa de Hélio Oiticica e Neville D’Almeida. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Galeria Cosmococa, Arquitetos Associados, 2010. Foto: Marcelo Coelho

Neville D’Almeida iniciou sua formação no Centro de Estudos Cinematográficos de Belo Horizonte. A partir dos anos de 1960, mudou-se para Nova York para estudar cinema no New York College (EUA). Nas suas produções, a contracultura se destaca enquanto tema, com cenas de violência, sexo e consumo de drogas. Grande parte de seus filmes sofreu com a censura durante a Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985), como Jardim de guerra (1968), Piranhas no asfalto (1971) e Rio da Babilônia (1982).

Nos anos 1970, firmou parceria com o artista Hélio Oiticica, que o auxiliou na exibição de Mangue-Bangue (1971) no MoMA – Museum of Modern Art (EUA), e na concepção do projeto Cosmococas – Program in Progress (1973). Ganhou o Prêmio Candango de Melhor Diretor, no Festival de Brasília (1991) e o Prêmio Kikito de Melhor Diretor, no Festival de Gramado (1991).

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