Inaugurada em 2008, com projeto do arquiteto Rodrigo Cerviño, esta galeria, que reúne obras de Adriana Varejão, não revela do lado de fora o que se apresenta em seu interior. O “edifício cego”, como denominou Cerviño, é uma grande caixa de concreto suspensa sobre um espelho d’água, que, por sua vez, reflete e amplia a natureza ao redor, propondo um diálogo entre arquitetura e paisagem. O ponto de partida para o desenho da galeria é a própria estrutura que ocupava o local anteriormente, um galpão de apoio para a manutenção da antiga fazenda, que, ao ser retirado, deixou um corte marcado na elevação do terreno, utilizado como base para a construção da galeria.