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Dominique Gonzalez-Foerster, Desert Park, 2010, Inhotim
Dominique Gonzalez-Foerster, Desert Park, 2010, concreto, areia, livros diversos, dimensões variáveis. Foto: William Gomes
Dominique Gonzalez-Foerster, Desert Park, 2010, Inhotim
Dominique Gonzalez-Foerster, Desert Park, 2010, [detalhe]. Foto: Marcelo Coelho

Ao contrário de muitas obras do Instituto Inhotim, que se integram à paisagem, Desert Park (2010) foi idealizada para ser, intencionalmente, um elemento destoante. Ela reúne uma pequena coleção de diferentes tipologias de abrigos de ônibus, feitos de concreto e em tamanho real, pré-fabricados localmente.

A artista se apropria de uma referência importante do mobiliário urbano modernista do período entre 1940 e 1960. A área dessa espécie de praça é coberta por areia branca, criando um cenário artificial, desértico.

A obra é uma referência de Dominique ao livro Burning World (1964) de J. G. Ballard, e também ao White Sands Desert do Novo México, nos Estados Unidos da América. Esse ambiente quase inóspito proposto pela artista, provoca estranheza em relação ao paisagismo tropical que o circunda.

Livros que compõem a obra Desert Park, 2010 [detalhe], de Dominique Gonzalez-Foerster, Inhotim
Livros que compõem a obra Desert Park, 2010 [detalhe], de Dominique Gonzalez-Foerster. Foto: Arquivo Inhotim.

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