No políptico Carnívoras (2008), a artista retoma o azulejo, elemento recorrente em sua pintura, e representa espécies de plantas carnívoras: Darlingtonia, Dionaea, Drosera, Heliamphora e Nepenthes, uma referência à formalidade das catalogações botânicas. A idealização dessa obra partiu da observação da artista enquanto a galeria era finalizada. O vazio presente entre os vãos do prédio, que comunicam o primeiro e o segundo piso, a instigou a produzir esses cinco trabalhos, que podem ser observados tanto do andar inferior como do superior.