No domingo, 11/9, o Inhotim recebe a ancestralidade musical do pan-africanismo com Mateus Aleluia e o espetáculo Gira, do Grupo Corpo. No palco, às margens do Lago Central e em frente ao Magic Square #5, de Hélio Oiticica, as atrações integram a programação do dia de visitação do museu.  

A programação é gratuita para quem visitar o Inhotim no dia 11 de setembro. Marcada para às 16h, a apresentação de Mateus Aleluia está incluída no ingresso comprado para o dia de visitação no parque. Já a apresentação do Grupo Corpo, às 18h, tem ingressos limitados. Reserve seu ingresso.  

Transporte especial

A Belvitur, agência de turismo oficial do Inhotim, disponibilizará transfer de retorno à Belo Horizonte após o término do espetáculo Gira, do Grupo Corpo.

Pelo valor de R$ 50, o transporte sairá do estacionamento do Inhotim e o desembarque será feito na Rua Professor Moraes, 600, na Savassi, em Belo Horizonte.

Informe-se no site da Belvitur ou pelo número 31 3290-9180.

Mateus Aleluia 

Cantor, compositor e pesquisador da musicalidade ritualística afro-brasileira, Mateus Aleluia comemorou 50 anos de carreira musical que se iniciou no trio vocal Os Tincoãs, pioneiro em trazer à Música Popular Brasileira, de forma consistente, o universo poético-musical das religiões Afro-brasileiras como o candomblé e a umbanda. 

Desenvolveu trabalho de investigador cultural em Angola, onde Mateus Aleluia viveu por 20 anos. Em 2019, tornou-se comendador pela Bahia, seu estado natal. Em 2020 foi tema do filme documentário “Aleluia, o canto infinito do Tincoã”. Em 2022 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano. 

Gira 

Os ritos da umbanda são a grande fonte de inspiração da estética cênica de Gira. Alimentado pela experiência em ritos de celebração tanto do candomblé quanto da umbanda, Rodrigo Pederneiras (re)constrói o poderoso glossário de gestos e movimentos a que teve acesso.  

A música é assinada pelo trio Metá Metá, formado por Juçara Marçal, Kiko Dinucci e Thiago França. Gira tem ainda cenografia de Paulo Pederneiras, iluminação de Paulo Pederneiras e Gabriel Pederneiras e figurino de Freusa Zechmeister. Fundado em 1975 em Belo Horizonte, o Grupo Corpo já montou quase quarenta espetáculos ao longo de suas quase cinco décadas de história.