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Palíndromo Incesto

1990 – 1992

Fio de cobre, ímã, folhas de cobre e limalha de ferro

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Obra Palíndromo Incesto, 1990-1992, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Palíndromo Incesto, 1990-1992. Foto: Daniel Mansur
Obra Palíndromo Incesto, 1990-1992, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Palíndromo incesto, 1990-1992, [detalhe]. Foto: Daniel Mansur

Palíndromo Incesto (1990-1992) foi exposta na mostra “Latin American Artists of the Twentieth Century” (Artistas Latino-americanos do Século 20), que circulou por instituições europeias e terminou no MoMA – Museum of Modern Art de Nova York, em 1993. O seu título aponta importantes chaves de leitura. Um palíndromo é uma palavra ou frase que quando lida ao contrário, mantém seu significado original. Essa dinâmica circular, entre letras ou palavras, se repete ao longo da produção de Tunga, por meio do seu interesse pelo movimento, pela transformação e pelos ciclos.

Obra Palíndromo Incesto, 1990-1992, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Palíndromo Incesto, 1990-1992, [detalhe]. Foto: Daniel Mansur

Já “incesto”, pode-se acrescentar ao seu sentido literal (ato sexual entre parentes), ou a um jogo com a palavra – in cesto (no cesto). Os elementos ampliados aludem aos instrumentos de tecelagem, como agulha, dedal, linha e cesto, e estão cobertos por ímãs e folhas de cobre, criando no espaço, um campo de tensão magnética invisível. 

Obra Palíndromo Incesto, 1990-1992, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Palíndromo incesto, 1990-1992. Foto: Daniel Mansur

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