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Laboratório Nociferatu

1999 – 2012

Vidro laminado, espelho, ferro, vidro soprado, luz e papel

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Obra Laboratório Nociferatu, 1999-2012, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Laboratório Nociferatu, 1999-2012. Foto: Daniel Mansur
Obra Laboratório Nociferatu, 1999-2012, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Laboratório Nociferatu, 1999-2012. Foto: Daniel Mansur

Laboratório Nociferatu (1999-2012) se estrutura a partir de um princípio importante para a produção de Tunga: o duplo. Na instalação, vidro e espelho refletem e com isso duplicam sinos, taças e outros objetos de vidro organizados sobre a superfície. Ao caminhar em torno da obra, a variação da incidência da luz e do ângulo do espelho cria um novo ponto de vista a partir dos reflexos sobre os objetos.

A noção do laboratório como um espaço de investigação da matéria, e nesse caso, da óptica, é um tema recorrente na produção de Tunga. Aqui, vemos o efeito causado pelo jogo de espelhos, que nos rememora uma câmera escura (aparelho óptico criado no século 19), que projeta a imagem espelhada em um papel fosco, como uma imagem fantasma. A referência do título alude ao protagonista do filme Nosferatu (1922), personagem fictício que deu as bases para a criação do imaginário vampiresco no século 20.

Obra Laboratório Nociferatu, 1999-2012, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Laboratório Nociferatu, 1999-2012. Foto: Daniel Mansur
Obra Laboratório Nociferatu, 1999-2012, de Tunga. Acervo de arte contemporânea Inhotim
Tunga, Laboratório Nociferatu, 1999-2012. Foto: Daniel Mansur

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